A Prefeitura de Barra do Piraí, através da Secretaria de Saúde, confirmou nessa quarta feira , dia 21 de fevereiro a primeira morte por dengue no município.
A enferma era uma mulher de 76 anos que morava no distrito da Califórnia.
Segundo os relatórios, ela chegou a ser atendida no Hospital São João Batista, em Volta Redonda, porém não sobreviveu. A data da morte foi o dia 09 de fevereiro de 2024.

A Prefeitura de Barra do Piraí reforçou a importância do trabalho da população no combate aos focos e criadouros do mosquito transmissor.
De acordo com especialistas ouvidos pela Agência Senado, o excesso de calor e chuva desde o fim do ano passado, a circulação simultânea no Brasil de todos os quatro sorotipos do vírus da dengue e o crescimento das cidades estão entre as razões mais evidentes da explosão da doença.
Eles apontam que os cidadãos em geral também são responsáveis e que o poder público embora isso nem sempre seja tão evidente tem uma parcela grande de culpa pela atual epidemia.
O mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, põe seus ovos à beira de água parada, seja ela limpa ou não. Os ovos eclodem quando a temperatura está alta. Dentro dessa água, as larvas se desenvolvem até se transformarem em mosquitos.
As condições extremas de calor e umidade derivam tanto do El Niño (fenômeno climático originário na costa pacífica da América do Sul que ocorre irregularmente de tempos em tempos) quanto das mudanças climáticas decorrentes do aquecimento global.
A presença dos quatro sorotipos no Brasil ao mesmo tempo é uma situação atípica. Quando se infecta uma vez, a pessoa fica imune àquele sorotipo específico, mas permanece suscetível aos demais. Quanto mais sorotipos estiverem em circulação, maiores serão as chances de quem já se infectou ficar doente de novo.
Na segunda infecção, a dengue é mais agressiva e o doente corre o risco de desenvolver a forma hemorrágica, que pode matar

Fontes: Prefeitura de Barra do Piraí e Agência Senado
Matéria e adaptações:
Jornalista: Pedro Winter
Registro: 0041704/RJ